A síndrome mão-pé-boca é uma doença infecciosa comum que ocorre na maioria dos casos em crianças, podendo também afetar adolescentes e ocasionalmente adultos. É uma infeção contagiosa provocada habitualmente pelo vírus Coxsackie. Na maior parte dos casos, a doença é ligeira e pode melhorar com o tempo. O tratamento é dirigido aos sintomas.
Quais são os sintomas?
A infeção surge com dor de garganta, febre (38º C) durante 1-2 dias, mal-estar e perda de apetite.
Mais tarde, 1-2 dias depois, aparecem ulcerações dolorosas na língua e parte interna dos lábios e bochechas. De seguida aparecem pequenas bolhas (vesículas ) dolorosas nas palmas das mãos e nas solas dos pés.
Não se devem rebentar estas bolhas, que acabam por desaparecer sozinhas em 7-10 dias.
Como se transmite?
A transmissão faz-se por contacto com:
secreções das vias respiratórias
secreções das feridas das mãos
contacto com fezes dos doentes infetados
Qual é o período de contágio?
A fase de contágio da síndrome mão-pé-boca é durante a primeira semana de doença. Porém, mesmo após a cura, a pessoa pode continuar a eliminar o vírus pelas fezes, o que o mantém contagioso durante dias ou até semanas depois dos sintomas terem desaparecido.
Qual é o período de incubação?
O período de incubação é de 3 a 6 dias.
Tive síndrome mão-pé-boca, posso voltar a ter?
Sim. Ter a doença síndrome mão-pé-boca não lhe garante imunidade, pelo que é possível voltar a ser infetado.
A acantose nigricans é uma lesão de pele caracterizada por áreas escurecidas, espessas e de textura aveludada, que surge com mais frequência nas regiões de dobras ou vincos do corpo, tais como axilas, virilhas e pescoço.
O reconhecimento da acantose nigricans é importante clinicamente porque essas lesões de pele costumam estar associadas a alguma doença metabólica, principalmente àquelas que apresentam resistência à insulina, como obesidade e diabetes mellitus.
Raramente, a acantose nigricans pode surgir devido a algum câncer dos órgãos internos, como estômago ou fígado.
A acantose nigricans é bastante comum e pode afetar homens e mulheres de qualquer idade, incluindo bebês. A lesão é mais frequente e mais escurecida em pessoas de etnia negra ou indígena, mas pode ocorrer também em brancos ou asiáticos.
CAUSAS
A acantose nigricans é uma condição que pode ser adquirida ou herdada. Em praticamente 100% dos casos, o paciente apresenta pelo menos um dos distúrbios listados abaixo:
Outros distúrbios endocrinológicos ou metabólicos, particularmente aqueles associados à resistência à insulina, como acromegalia e síndrome de Cushing.
Síndromes genéticas associadas à resistência à insulina, como síndrome de Down, síndrome de Donohue (leprechaunismo), síndrome de Rabson-Mendenhall, lipodistrofia generalizada congênita (síndrome de Berardinelli-Seip), lipodistrofia parcial familiar ou síndrome de Alstrom.
Acantose nigricans familiar.
Câncer (os adenocarcinomas dos órgãos intra-abdominais, particularmente hepatocarcinoma e os adenocarcinomas gástricos, representam a maioria dos tumores).
Efeito colateral de medicamentos, principalmente aqueles que promovem hiperinsulinemia, como glicocorticoides, insulina, anticoncepcionais orais ou niacina.
SINTOMAS
A acantose nigricans costuma se apresentar como placas hiperpigmentadas (escurecidas) e espessas, com textura aveludadas ou verrucosa.
As axilas e pescoço, principalmente nas regiões laterais e nuca, são os locais de envolvimento mais comuns. Outros pontos frequentes são as áreas intertriginosas, que são as regiões de dobras cutâneas, onde duas áreas da pele podem se tocar ou se esfregar. Exemplos de áreas intertriginosas onde a acantose nigricans costuma surgir são as regiões abaixo das mamas, dobras dos cotovelos, virilhas, axilas e região anogenital.
Nos casos graves, com lesões extensas, podem surgir placas em áreas não intertriginosas, como nas costas, aréola, períneo, abdômen, umbigo, lábios ou mucosa da boca.
Nos casos leves ou na fase inicial das lesões, a pele afetada costuma ter uma aparência “suja” e uma textura áspera ou seca com pequena elevação. À medida que as lesões progridem, a pele torna-se mais espessa e demonstra acentuação dos dermatóglifos (as linhas de pele) e projeções em forma de pólipos, chamadas acrocórdons, podem aparecer dentro ou ao redor das áreas afetadas (como na imagem acima).
A acantose nigricans geralmente é assintomática. No entanto, as lesões nas dobras cutâneas podem se tornar maceradas e inflamadas, causando desconforto no local e mau cheiro, principalmente se houver colonização bacteriana da pele lesionada ou infecção por fungos.
Todos os pacientes com acantose devem ser investigados para diabetes mellitus. Nas mulheres, a investigação de síndrome do ovário policístico também está indicada.
RELAÇÃO DA ACANTOSE NIGRICANS COM CÂNCER
Raramente, a acantose nigricans pode ser uma manifestação paraneoplásica de um tumor maligno. Chamamos de paraneoplasia o conjunto de sinais e sintomas que antecedem ou que ocorrem concomitantemente à presença de um câncer, mas que não estão relacionados diretamente com a expansão do tumor.
Essa forma de acantose nigricans é mais frequentemente diagnosticada em indivíduos idosos e em pacientes que não são obesos.
As lesões paraneoplásicas na pele podem surgir antes ou depois do descobrimento do tumor. Em alguns casos, o diagnóstico de acantose nigricans antecede o reconhecimento da malignidade em anos.
As características que sugerem a possibilidade de uma malignidade subjacente em um paciente com acantose nigricans são:
Evolução rápida das lesões cutâneas.
Amplo envolvimento do corpo.
Lesões em locais atípicos (por exemplo, mucosas, palmas das mãos ou plantas dos pés).
Idosos magros.
Pessoas sem fatores de risco para acantose nigricans, nomeadamente doenças que cursam com resistência à insulina.
Sintomas sugestivos de malignidade, como anemia, perda de peso inexplicável ou outras síndromes paraneoplásicas.
Dermatite Ocre é a insuficiência venosa ou anomalia vascular como varizes e tromboses.
A pressão exercita nos vasos e capilares venosos forma um pigmento chamado hemossiderina que contém ferro na sua composição, formando manchas acastanhadas.
É preciso tratar devidamente este problema, pois pode evoluir para uma trombose localizada.
Tratamento
1. Numa taça coloque 5 colheres e ARGILA BRANCA com 1 colher de sopa de GEL BÁLSAMO UPLIVE.
2. Coloque água até formar uma papa mole.
3. Passe essa papa no local afetado, envolva em película aderente e deixe atuar por 20 minutos.
4. Retire a película, lave o local com água, seque e faça uma massagem com GEL BÁLSAMO.
Este tratamento deve ser feito 3 vezes por semana em dias alternados durante um mês.
O GEL BÁLSAMO ativa circulação e a ARGILA BRANCA clareia as manchas.